BBB 23 usa reconhecimento facial para seguir participantes pela casa – Tecnoblog
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A nova edição do Big Brother Brasil já começou e está mais tecnológica do que de costume. Nesta temporada, além de aumentar sua infraestrutura de transmissão de dados, a Globo trouxe o padrão 5G para algumas de suas câmeras, implementou um sistema de reconhecimento facial que ajuda a monitorar o participante pela casa e aumentou sua rede de distribuição de conteúdo.
Big Brother Brasil (Imagem: Divulgação / Globo)
O sistema de reconhecimento facial desta temporada, que usa inteligência artificial e machine learning para reconhecer um participante, permite que a produção consiga acompanhar automaticamente os movimentos da pessoa pela casa. O que facilita na hora de contar ao público uma história que envolva aquele competidor.
Além disso, os metadados dessa captação ajudam a localizar imediatamente uma determinada cena que a produção esteja procurando, tornando, posteriormente, ainda mais rápido o processo de edição do programa.
Quando o assunto, aliás, é a captação de tudo o que rola na casa mais vigiada no Brasil, vale ressaltar que todos os momentos são registrados por meio de 63 câmeras. Espalhadas por todos os cômodos da casa, algumas delas utilizam padrão 5G, com impacto na redução de cabeamento.
Migração para nuvem e expansão da CDN
Outro diferencial desta edição é que, pela primeira vez na história do programa, a infraestrutura e a segurança das plataformas digitais da Globo estão 100% na nuvem.
Segundo a emissora, eles estão intensificando seu processo de cloudfication e esse passo representa um aumento de 80% em relação à edição passada. Uma migração que vai beneficiar diversos processos internos da Globo, além de trazer mais infraestrutura e velocidade em larga escala.
Participantes do BBB 23 (Imagem: Divulgação / Gshow)
A expansão da CDN (Rede de Distribuição de Conteúdo) também é outro ponto de destaque dos bastidores do BBB 23. Isso porque, no final de 2022, a Globo conseguiu espalhar 167 pontos de presença de rede pelo Brasil, Estados Unidos, Europa e Canadá.
“Essa robustez da infraestrutura aumenta substancialmente, em quase 50%, a capacidade de absorver a audiência massiva que, ao fim de um capítulo, migra, no mesmo minuto, da TV aberta para o Globoplay”, explica Igor Macaúbas, diretor de Tecnologia para Plataformas Digitais da Globo.
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