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Meses depois das ondas de demissões das Big Techs, o Google iniciou mais uma rodada de desligamento na empresa. Dessa vez, “centenas” de funcionários da área de recrutamento serão cortados da companhia. A demissão desses empregados mostra que o Google irá seguir o corte de gastos e dará um tempo nas contratações.

Google faz novo corte e seguirá com poucas contratações (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Em janeiro deste ano, a empresa do buscador fez um “layoff” (que podemos traduzir como demissão em massa ou “passaralho”) de 12 mil funcionários. O motivo dado pelo Google para essas demissões foi a “mudança de cenário econômico”. Na época, outras big techs, como Microsoft, Amazon e Meta, também realizaram passaralhos.

Novas demissões estão relacionadas com cortes anteriores

Enquanto o corte de 12 mil empregados estava relacionado a queda na receita de propagandas (um dos motivos foi as mudanças nas políticas de anúncios da Apple), essa nova leva de demissão do Google está mais relacionada à própria redução do quadro de funcionários.

Se você eliminou 12 mil cargos, provavelmente não irá reabrir vagas enquanto a receita não subir. Logo, o gasto com o setor de recrutamento — e gestão de pessoas — não faz sentido. De acordo com a CNBC, que teve acesso à gravação do anúncio das novas demissões, os cortes afetarão a operação do Google em todo o mundo.

Novos cortes no Google estão ligados a demissões realizadas em janeiro (Imagem: Pawel Czerwinski/Unsplash)

Brian Ong, vice-presidente de recrutamento do Google, diz na gravação que a decisão foi tomada levando em conta “a base de contratações” que o setor recebeu para os próximos trimestres. “No geral, é o certo a se fazer”, disse Ong.

Assim como aconteceu em janeiro, o Google prometeu manter os benefícios dos funcionários demitidos por mais alguns meses. No início do ano, a empresa chegou a pagar os planos de saúde dos ex-empregados por mais seis meses.

Com informações: Semafor, CNBC e Ars Technica

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Fonte: tecnoblog.net/noticias/2023/09/14/google-faz-mais-demissoes-e-seguira-lento-nas-contratacoes